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Capítulo dois – O princípio da incerteza

Capítulo dois – O princípio da incerteza

O princípio da incerteza (desenvolvido pelo físico teórico Werner Heisenberg em 1927) é o princípio da mecânica quântica que sustenta e aumenta a precisão de uma coisa observável. Ao mesmo tempo que aumenta a incerteza, aumenta as possibilidades dessa coisa ser. 

O princípio da incerteza é um dos mais famosos (e provavelmente o menos compreendido) conceito da física moderna. Ele nos diz que é impossível precisar ou determinar um resultado, até que o observador colapse a onda de infinitas possibilidades.

Uma nova pedagogia obriga a uma nova visão de mundo; e nada melhor que a ciência, que cria as maravilhas tecnológicas que nos chegam diariamente para nosso benefício e conforto, para nos mostrar uma forma mais clara de nós mesmos, dos outros e do mundo. A física Moderna, criadora da inteligência artificial e de toda a tecnologia de ponta, é a física das possibilidades, ou a física da espiritualidade. 

 É natural que esteja a perguntar como é que uma ciência que explica partículas subatómicas ao mesmo tempo que explica galáxias, que cria a inteligência artificial, manda sondas para o espaço, cria aplicações e robôs que expressam sentimentos, tenha efeito real no nosso cotidiano. Já foi dito atrás que a diferença da física moderna (quântica) e o que mestres e místicos de todas as épocas trouxeram à humanidade é que agora temos a tecnologia de ponta que tira qualquer dúvida aos mais tapados que se intitulam céticos ou resistentes ao novo que não conhecem. E a verdade apesar de ser desconhecida não significa que não seja verdade.

 Vejamos…, aquilo que acreditamos cria o que experimentamos na nossa vida. As nossas crenças têm origem nos nossos conceitos sobre nós e sobre os outros e o mundo, e com elas julgamos o funcionamento do mundo à nossa volta. Os sinais que nos chegam através dos nossos sentidos (visão, olfato, paladar, audição, tato) não têm qualquer significado, se não tivermos um conceito pré-concebido do mundo exterior (“o que chamamos realidade”). O modelo de mundo exterior que temos na nossa mente, é que dá significado ao que enxergamos, ouvimos, tocamos, cheiramos ou saboreamos. Mas se a nossa realidade não nos faz feliz, ela só pode mudar quando nos responsabilizarmos e mudarmos a nossa visão de nós, em especial e do mundo.

Ao contrário do que o conceito materialista ensina, de nada vale lutar ou resistir…, se queremos mudar a nossa realidade e mudar a realidade mundial é urgente mudar a forma como nos vemos, vemos os outros e vemos o mundo. Atenção, se o objetivo é a grandeza pessoal e o bem-estar mundial, não podemos abdicar da riqueza ou do mundo físico (como muitas vezes a nossa ignorância nos levou a pensar), mas libertarmos o controle que os outros e o material (“aparência”, mundo físico) têm sobre nós. O princípio da incerteza dá-nos o acesso ao comando do nosso próprio destino e ensina-nos como entrar no fluxo, aproveitando todos os ventos, correntes e marés como favoráveis.

Resumindo!

Perante esta tomada de posição, tudo passa a ser possível! “O impossível não existe dentro da teoria da física moderna.”

Ficou assente no capítulo anterior que perante a física moderna tudo é átomo (onda e partícula simultaneamente) e que o conceito quântico de universo concede o poder divino ao ser humano, incluindo-o como parte integrante da criação e expansão do universo (como ensinaram todos os mestres e místicos, que passaram ao longo dos tempos pelo planeta), ao contrário do (ainda recente, mas já obsoleto) conceito newtoniano, que induz à competição e à luta pela sobrevivência, tornando o homem moderno ansioso, frustrado, infeliz e doente (onde todos perdem e ninguém ganha).

Apesar do conceito Newtoniano substituir o conceito babilónico (com cinco mil anos), em que as pessoas acreditavam que os astros e as estrelas controlavam o seu destino, sendo meras marionetas, dependentes dos movimentos astrais. Tanto se entusiasmavam, como se desanimavam, quando viam movimentos de estrelas ou planetas, eclipses solares ou lunares. Essa forma de ver o mundo mantinha as pessoas escravas, impedindo-as de tomar decisões ou por ação se os astros não estivessem a favor. Desde o casar a comprar um boi, até o iniciar uma guerra, dependia do movimento das estrelas e astros. O seu movimento tanto poderia ser favorável como desfavorável. Na realidade a era newtoniana foi uma era curta de transição e preparação da humanidade para a “terra prometida”, o mundo de possibilidades infinitas. Os grandes monopólios e outras grandes organizações foram como os dinossauros da curta era jurássica que devastaram e preparam o planeta para receber os mamíferos. A inteligência artificial criada para controlo da humanidade está aí…, e tornou-se autónoma e comanda o despertar do novo paradigma.

Já nada pode impedir a evolução da humanidade para uma nova consciência. O mundo já mudou e ao mesmo tempo que a física moderna integra o ser humano como parte do universo em expansão, o princípio da incerteza de Heisenberg dá ao ser humano a liberdade de escolha no mundo de infinitas possibilidades; e o poder divino de criar a sua realidade, dentro dessas infinitas possibilidades existentes.

Como entrar no fluxo?

O caminho para a realização pessoal e grandeza espiritual não é difícil, nem é fácil, é um caminho possível de ser percorrido com sucesso e que pode ser feito por um trajeto belo e agradável (é como andar de bicicleta, nadar ou surfar), é preciso praticar, praticar, praticar a nova teoria até entrar no fluxo. Já vimos atrás que o princípio da incerteza nos dá o acesso ao comando do nosso destino e ensina-nos como entrar no fluxo, aproveitando todos os ventos, correntes e marés como favoráveis, através da prática.

Mas afinal, como é que a física moderna ou mecânica quântica, que explica átomos, ondas e partículas subatómicas, nos mostra o caminho e ensina como fazer para criarmos a realidade que desejamos?

Antes de tudo, é urgente abrir a mente ao novo e largar o velho paradigma materialista/dualista. Sem a mudança de paradigma é impossível entender a física que explica galáxias, átomos e partículas subatómicas e com ela criar a realidade que cada um de nós deseja. Porquê?

O conceito materialista/dualista tornou-se um conceito limitante e castrante, incapaz de satisfazer e realizar o homem moderno. Sem se abrir mão da dualidade e da perceção da aparência, jamais poderemos entrar no fluxo. Ver para crer, do velho paradigma é substituído pelo crer para ver, da nova e abrangente teoria quântica. Como prova de que o velho paradigma se tornou altamente nocivo, temos a ansiedade a evoluir de forma descontrolada em todas as classes e estratos sociais do mundo e as doenças psicossomáticas totalmente fora de controlo. Se refletirmos um pouco vemos com clareza que apesar de nunca o mundo ter tido tanto…, nunca o homem foi tão carente, descontente e infeliz. Nem mesmo no feudalismo.

Ao largar o limitante conceito materialista, entra-se no mundo de infinitas possibilidades, ou mundo espiritual, em que o observador escolhe o resultado de cada experiência ou acontecimento. Assim com o entrar no fluxo criativo muitas serão as palavras que serão banidas de nossas conversas. Palavras que estou a usar neste texto como “perceber”, “dever”, “entender” e tantas outras não têm lugar na nova pedagogia e serão retiradas dos dicionários da nova era.

Há muito que se sabe que a Sorte ou Azar é a filosofia da ignorância, e tudo o que possa acontecer resulta de um processo criativo. Então…, se nada é fruto do acaso e se tudo resulta de um processo criativo…, quem cria o mal-estar, doença, pobreza, e tudo o mais; que cria depressão, infelicidade, enfim…, sofrimento? O próprio que experimenta essa realidade. Já todos estamos acostumados à ideia de que todas as doenças crónicas são psicossomáticas…, Certo? São dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde e que nunca foram contestados. Se as doenças crónicas resultam de uma somatização psíquica, porque é que os outros acontecimentos não o serão?

Então vejamos: as doenças crónicas que sustentam a poderosa indústria da doença (segundo a OMS), resultam da soma das reações ao que acontece no quotidiano (ou seja…, a forma como avaliamos os acontecimentos, resulta nas doenças físicas e psíquicas). Certamente que todos aqueles que estão em resistência à verdade ao ler a última frase tiveram a oportunidade que procurava para justificar a sua negação. E reagiram com esta pergunta…, “mas… e as crianças que nascem doentes”? É verdade que há crianças a nascer com doenças graves… Aí para cada caso há a sua explicações científica…, que poderão ser abordadas mais à frente neste livro. Mas lembro que as “doenças infantis” ou as “doenças” agudas não resulta de uma somatização, mas de uma libertação do organismo. Poderemos aprofundar este tema mais à frente, se ainda as dúvidas persistirem. O importante neste capítulo é como o princípio da incerteza de Heisenberg abre a porta para uma vida de possibilidades infinitas. E como usar essas possibilidades infinitas, para a realização plena e integral.

Então vamos lá fechar este capítulo do princípio da incerteza de Heisenberg, que nos abre as portas para as possibilidades infinitas.

O ser humano só pode atingir a realização e cumprir a sua missão na vida se tiver liberdade, sabedoria e poder. A mudança de pedagogia obriga a uma mudança de paradigma. E começa em casa com a mudança de paradigma dos pais e nas escolas com a mudança consciente dos pedagogos, educadores, mestres e professores antes da mudança de programa de ensino.

 Nos últimos 60 anos houve grandes mudanças nos programas de ensino em todo o mundo. Os acessos ao ensino superior foram facilitados e daí não resultou uma melhor qualidade de vida no mundo moderno. Pelo contrário, a ansiedade generalizou-se, a depressão aumentou, a doença em geral evolui quase de forma incontrolável. Porque a realização pessoal, só é possível se existir liberdade, sabedoria e poder.

A missão deste livro, não é denunciar, acusar ou julgar, mas sim aclarar a realidade atual constatando os factos e apresentando soluções. Todos sabemos que sempre foi feito o que se pensava ser melhor, dentro do que podiam e conseguiam enxergar. Tentar julgar, além de ser uma ignorância e estar fora da nova pedagogia, não traz nada de útil, não apresenta soluções criativas para que as gerações vindouras possam desfrutar de liberdade, sabedoria e poder, condições indispensáveis para a realização pessoal. O mesmo que dizer…, cumprir a missão pelo qual nasceu.

A nova pedagogia funciona por atração através do exemplo, em vez da proclamação de regras ou princípios. Como é que um pai, mãe, professor podem influenciarem os seus filhos ou alunos para o crescimento e realização pessoal…, se eles como autoridades se encontram descontentes e presos aos seus empregos? Onde está a liberdade de escolha? Onde está a sabedoria para escolher o caminho da realização?  Onde se encontra o poder?

Como inverter a situação?

Para encerrar este capítulo vamos dar como exemplo o emprego de professor, já que estamos a falar da nova pedagogia da Casa Escola António Shiva®.

Se tudo é feito de átomos, significa que os átomos são coisas.

Agora vejamos…, todos sabemos da luta sindical dos professores tanto em Portugal como em outros países do mundo, para melhores condições de ensino e progresso nas carreiras. Todos temos consciência que estas formas de luta, não estão a resultar, além de não agradarem nem a Gregos nem a Troianos. Na verdade, só prejudicam os mais interessados que perdem a admiração, confiança e respeito pela autoridade do professor. E o professor perde o poder, a autoestima e liberdade para desempenhar o papel de educador. Enfim, todos perdem.

 Perante a realidade nua e crua de uma carreira estagnada e falta de condições decentes para desenvolver a profissão de professor com qualidade…, como é que o princípio da incerteza ou a nova pedagogia quântica da Casa Escola António Shiva® transformam esta realidade?

Em vez de lutar é preciso agradecer para ver a mudança acontecer.

O mestre há 2000 mil anos na parábola dos talentos foi bem claro:

“àquele que estiver grato, ser-lhe-á dado e terá em abundância.

Mas aquele que não tem gratidão, mesmo o pouco que parece ter lhe será tirado”.

 Fiz esta analogia do nazareno para melhor explicar o processo da criação dessa realidade. Como é que a gratidão é mais poderosa para exercer a mudança que uma greve nacional dos professores?

Em primeiro lugar da luta nunca pode nascer um vencedor. Há sempre apenas perdedores, apesar de muitas vezes nos tentarmos enganar. A violência gera violência, só o amor pode gerar amor.

Mas vamos lá saber como funciona o processo…, vamos largar as greves que somente têm beneficiado os órgãos informativos.

(“o mundo é um grande palco e todos somos os atores principais da nossa realidade, enquanto todos os outros seres, pertencentes aos reinos da natureza são os atores secundários na nossa vida”).

Shakespeare

Os professores estão a viver uma situação precária, porque aos poucos foram cedendo o seu poder (a frustração levou-os a criticarem a profissão, o sistema de ensino ou o ministério da educação, alguns são professores por necessidade não por opção). Entraram na representação do vitimismo, neste palco da vida. Criando sempre mais e mais para justificarem o vitimismo e ganharem o ÓSCAR de melhor ator.

Esta realidade não é da exclusividade dos professores…, mas também dos médicos, enfermeiros, mecânicos, psicólogos, assistentes sociais, comerciais ou de qualquer outro ramo ou serviço.

Como fazer para alterar esta realidade? Ou melhor como é que um professor ou outro qualquer profissional não realizado e feliz, pode transformar a sua profissão decadente em realização pessoal, paz interior e expansão espiritual e material?

Em primeiro lugar o professor tem de assumir a sua individualidade, sair da massa (classe); e responsabilizar-se integralmente pela realidade que experimenta. Só assim se sai da vibração de vítima e se assume o poder e controlo sobre a sua vida (no próximo capítulo vai se clarear como a perca da individualidade nos tira a liberdade e o poder).

Depois de assumir a individualidade e responsabilidade, tudo muda radicalmente porquê? Porque na representação do seu papel principal, passou de vítima a herói responsável da sua realidade, no grande palco da vida.

Mas atenção, quando falo em ser responsável, não me limito à responsabilidade das ações e atos praticados, mas de tudo o que existe dentro do conhecimento do indivíduo. Sei que esta parte é difícil de engolir para quem ainda não assumiu a sua individualidade e se responsabilizou pela sua realidade.

 Mas antes de terminar o capítulo do princípio da incerteza, quero te garantir que tudo é esclarecido ao longo do livro, com as respostas e soluções concretas perfeitas e criativas, para cada problema apresentado. Quero também alertar que não tenhas medo de colocar problemas concretos, pedagogiadanovaera@casaescolaantonioshiva.com o anonimato é 100% garantido. 

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