by Casa Escola António Shiva® | Jul 31, 2019 | Casa Escola António Shiva, Nova Pedagogia |
“Cético é o que orgulhosamente pensa que não há nada no universo que ele não conheça. Iluminado é o humilde que pede todos os dias a expansão da consciência, para as verdades que desconhece”.
Tirado do programa da semana de expansão da consciência da Casa Escola António Shiva®
A
humanidade passa neste momento pelo processo mais radical de mudança. A onda de
mudança e ascensão que varre a humanidade de oriente a ocidente, move-se simultaneamente
para a frente e para cima. Ascensão e expansão da consciência, ao contrário das
grandes mudanças do passado que somente evoluíram materialmente na horizontal.
Esta
grande ascensão ou expansão da consciência, não contempla alguns em especial,
mas toda a humanidade por igual. As crianças nascem a cada dia que passa mais
evoluídas espiritualmente e aqueles que já foram líderes e bem-sucedidos, e que
de alguma forma esperavam o retorno aos “bons velhos tempos”, despertam para a verdade
que o passado já passou e inteligentemente abrem as mentes ao desconhecido e
expandem as suas consciências.
Tudo
está a evoluir na mais perfeita perfeição. Mas apesar deste processo de mudança
ser a ascensão a um mundo melhor, com as novas gerações a serem “vacinadas”
conta a egoesclerose, ainda há quem seja tentado a acreditar que as coisas
estão a piorar. É verdade que têm vindo à luz por todo o mundo situações de
abusos de toda a espécie. Desde a manipulação e abuso de poder de instituições
ditas defensoras dos direitos humanos, até aos casos mais nojentos de abuso e
perpetuação da pobreza e vitimismo. O expor à luz tamanhas atrocidades é o estripar
de pequenos cancros que contaminam o mundo e a humanidade. Apesar da aparência
tudo está a fluir na perfeição. Em vez de julgarmos pela ilusão dos sentidos o
que está a acontecer e apontarmos o dedo seja a quem for, é preferível
reconhecermos quanto somos responsáveis pelo despertamos para mudança e sermos
na íntegra o que na verdade queremos que o mundo seja. Na verdade, é importante
alegrarmo-nos e regozijarmo-nos quando vêm à luz esses tumores ocultos
independentemente de quanto nojentos possam ser, pois é isso que nos dá a
mudança consciente e responsável.
É
urgente acertar o passo e entrar na nova dança da vida. Mas não existe nada de
mal, em o processo de mudança exterior se desenrolar a uma velocidade
vertiginosa e a vida dos que despertam para a mudança, passar por um processo
lento de transformação. Essa falta de sincronia deve-se basicamente às velhas
formas de pensar. Precisamos não esquecer que fomos treinados por pais,
professores e circunstâncias para a luta pela sobrevivência. E apesar de já
termos passado a fronteira da nova era e deixarmos para trás a selva do “salve-se
quem puder”, ainda há quem sofra de síndrome de Yokoi, o soldado japonês
que lutou durante 29 anos contra tudo e contra todos, recusando aceitar que a
guerra tinha acabado. Quando se entra nesse estado de demência (doença), pouco
ou nada há a fazer, além da pedagogia do exemplo, que mesmo assim, cegamente a
obsessão rejeita enxergar.
Além
dos doentes com o Síndrome de Yokoi, escravos da negação à mudança, também existem
pessoas nesta nova era que apesar de querem entrar no fluxo sua vida é um caos.
Porquê?
Basicamente
porque se tenta interpretar os conceitos da nova era com a dualidade da velha
era. O primeiro e talvez maior obstáculo é a separação. É urgente descongelar a
separação dualista. Crítica e elogio, bem e mal, certo e errado, bonito e feio
são os dois extremos de uma coisa só. Apesar
de este conceito da moderna física quântica não trazer nada de novo, é o tapete
com que se faz o caminho da realização plena, ou se entra no fluxo do
bem-estar, sucesso e verdadeira riqueza.
No
início, quando começamos a admitir que o mundo já mudou e que nada voltará a
ser como antes, somos confrontados com uma nova pedagogia e geramos muita
confusão com o tentar entender os novos conceitos. Até é normal…, mas aos
poucos começamos a sentir que para que uma nova realidade prazerosa possa fluir
mais simples e rapidamente o segredo é não tentar perceber. É somente ser. E
rapidamente sentimos que tudo acontece de acordo com um plano mais amplo. Tudo
está no caminho certo. Só é preciso não julgar o que parece ser. Esse é um
trabalho pessoal que cada um tem de fazer a seu tempo/ritmo.
Não
podemos ignorar que a evolução é um processo que contempla o todo, não é um
rasgo individual deste ou aquele iluminado. Enfim a expansão da consciência não
se faz num estalar de dedos, é preciso ter-se consciência que as velhas
instituições criadas pelo sistema de crenças tridimensional, apesar de
instáveis e à beira da ruína, ainda detêm o poder e só se extinguirão, apesar
de estarem frágeis, quando uma nova consciência for dominante na humanidade. É
assim que a evolução funciona. Os tempos são novos e as mudanças estão
presentes em todas as áreas. Sociais, financeiras, laborais, familiares. Muitos
dos conceitos e crenças que funcionaram bem no passado ou estão a desaparecer
ou manifestam-se de forma superior e melhor. A saudade dos velhos tempos,
simplesmente impede que a pessoa experimente novas e melhores formas das coisas
que tem saudades.
Resumo simplesmente para o facto que o mundo
já mudou e que a humanidade entrou para um mundo de possibilidades infinitas.
Não adianta negar, a expansão da consciência conduz-nos para um mundo de
infinitas possibilidades e é a própria consciência que faz as escolhas das
possibilidades.
Colabora
com a tua questão concreta para pedagogiadanovaera@casaescolaantonioshiva.com O anonimato é 100% garantido. E verás que existe sempre uma solução perfeita
e criativa para cada problema .
Até
breve,
António
Fernandes
by Casa Escola António Shiva® | Jul 20, 2019 | Casa Escola António Shiva, Nova Pedagogia |
O princípio da incerteza (desenvolvido pelo físico teórico Werner Heisenberg em 1927) é o princípio da mecânica quântica que sustenta e aumenta a precisão de uma coisa observável. Ao mesmo tempo que aumenta a incerteza, aumenta as possibilidades dessa coisa ser.
O princípio da incerteza é um dos mais famosos (e provavelmente o menos compreendido) conceito da física moderna. Ele nos diz que é impossível precisar ou determinar um resultado, até que o observador colapse a onda de infinitas possibilidades.
Uma nova pedagogia obriga a uma
nova visão de mundo; e nada melhor que a ciência, que cria as maravilhas
tecnológicas que nos chegam diariamente para nosso benefício e conforto, para
nos mostrar uma forma mais clara de nós mesmos, dos outros e do mundo. A física
Moderna, criadora da inteligência artificial e de toda a tecnologia de ponta, é
a física das possibilidades, ou a física da espiritualidade.
É natural que esteja a perguntar como é que
uma ciência que explica partículas subatómicas ao mesmo tempo que explica
galáxias, que cria a inteligência artificial, manda sondas para o espaço, cria
aplicações e robôs que expressam sentimentos, tenha efeito real no nosso
cotidiano. Já foi dito atrás que a diferença da física moderna (quântica) e o
que mestres e místicos de todas as épocas trouxeram à humanidade é que agora
temos a tecnologia de ponta que tira qualquer dúvida aos mais tapados que se
intitulam céticos ou resistentes ao novo que não conhecem. E a verdade apesar
de ser desconhecida não significa que não seja verdade.
Vejamos…, aquilo que acreditamos cria o que
experimentamos na nossa vida. As nossas crenças têm origem nos nossos conceitos
sobre nós e sobre os outros e o mundo, e com elas julgamos o funcionamento do
mundo à nossa volta. Os sinais que nos chegam através dos nossos sentidos
(visão, olfato, paladar, audição, tato) não têm qualquer significado, se não
tivermos um conceito pré-concebido do mundo exterior (“o que chamamos
realidade”). O modelo de mundo exterior que temos na nossa mente, é que dá
significado ao que enxergamos, ouvimos, tocamos, cheiramos ou saboreamos. Mas
se a nossa realidade não nos faz feliz, ela só pode mudar quando nos responsabilizarmos
e mudarmos a nossa visão de nós, em especial e do mundo.
Ao contrário do que o conceito
materialista ensina, de nada vale lutar ou resistir…, se queremos mudar a nossa
realidade e mudar a realidade mundial é urgente mudar a forma como nos vemos, vemos
os outros e vemos o mundo. Atenção, se o objetivo é a grandeza pessoal e o
bem-estar mundial, não podemos abdicar da riqueza ou do mundo físico (como
muitas vezes a nossa ignorância nos levou a pensar), mas libertarmos o controle
que os outros e o material (“aparência”, mundo físico) têm sobre nós. O
princípio da incerteza dá-nos o acesso ao comando do nosso próprio destino e
ensina-nos como entrar no fluxo, aproveitando todos os ventos, correntes e
marés como favoráveis.
Resumindo!
Perante esta tomada de posição, tudo passa a ser possível! “O impossível não existe dentro da teoria da física moderna.”
Ficou assente no capítulo
anterior que perante a física moderna tudo é átomo (onda e partícula
simultaneamente) e que o conceito quântico de universo concede o poder divino
ao ser humano, incluindo-o como parte integrante da criação e expansão do
universo (como ensinaram todos os mestres e místicos, que passaram ao longo dos
tempos pelo planeta), ao contrário do (ainda recente, mas já obsoleto) conceito
newtoniano, que induz à competição e à luta pela sobrevivência, tornando o
homem moderno ansioso, frustrado, infeliz e doente (onde todos perdem e ninguém
ganha).
Apesar do conceito Newtoniano substituir
o conceito babilónico (com cinco mil anos), em que as pessoas acreditavam que
os astros e as estrelas controlavam o seu destino, sendo meras marionetas,
dependentes dos movimentos astrais. Tanto se entusiasmavam, como se
desanimavam, quando viam movimentos de estrelas ou planetas, eclipses solares
ou lunares. Essa forma de ver o mundo mantinha as pessoas escravas,
impedindo-as de tomar decisões ou por ação se os astros não estivessem a favor.
Desde o casar a comprar um boi, até o iniciar uma guerra, dependia do movimento
das estrelas e astros. O seu movimento tanto poderia ser favorável como
desfavorável. Na realidade a era newtoniana foi uma era curta de transição e
preparação da humanidade para a “terra prometida”, o mundo de possibilidades
infinitas. Os grandes monopólios e outras grandes organizações foram como os
dinossauros da curta era jurássica que devastaram e preparam o planeta para
receber os mamíferos. A inteligência artificial criada para controlo da
humanidade está aí…, e tornou-se autónoma e comanda o despertar do novo
paradigma.
Já nada pode impedir a evolução
da humanidade para uma nova consciência. O mundo já mudou e ao mesmo tempo que
a física moderna integra o ser humano como parte do universo em expansão, o
princípio da incerteza de Heisenberg dá ao ser humano a liberdade de escolha no
mundo de infinitas possibilidades; e o poder divino de criar a sua realidade,
dentro dessas infinitas possibilidades existentes.
Como entrar no fluxo?
O caminho para a realização
pessoal e grandeza espiritual não é difícil, nem é fácil, é um caminho possível
de ser percorrido com sucesso e que pode ser feito por um trajeto belo e
agradável (é como andar de bicicleta, nadar ou surfar), é preciso praticar,
praticar, praticar a nova teoria até entrar no fluxo. Já vimos atrás que o
princípio da incerteza nos dá o acesso ao comando do nosso destino e ensina-nos
como entrar no fluxo, aproveitando todos os ventos, correntes e marés como
favoráveis, através da prática.
Mas afinal, como é que a física
moderna ou mecânica quântica, que explica átomos, ondas e partículas
subatómicas, nos mostra o caminho e ensina como fazer para criarmos a realidade
que desejamos?
Antes de tudo, é urgente abrir a
mente ao novo e largar o velho paradigma materialista/dualista. Sem a mudança
de paradigma é impossível entender a física que explica galáxias, átomos e
partículas subatómicas e com ela criar a realidade que cada um de nós deseja.
Porquê?
O conceito materialista/dualista
tornou-se um conceito limitante e castrante, incapaz de satisfazer e realizar o
homem moderno. Sem se abrir mão da dualidade e da perceção da aparência, jamais
poderemos entrar no fluxo. Ver para crer, do velho paradigma é substituído pelo
crer para ver, da nova e abrangente teoria quântica. Como prova de que o velho
paradigma se tornou altamente nocivo, temos a ansiedade a evoluir de forma
descontrolada em todas as classes e estratos sociais do mundo e as doenças
psicossomáticas totalmente fora de controlo. Se refletirmos um pouco vemos com
clareza que apesar de nunca o mundo ter tido tanto…, nunca o homem foi tão
carente, descontente e infeliz. Nem mesmo no feudalismo.
Ao largar o limitante conceito
materialista, entra-se no mundo de infinitas possibilidades, ou mundo
espiritual, em que o observador escolhe o resultado de cada experiência ou
acontecimento. Assim com o entrar no fluxo criativo muitas serão as palavras
que serão banidas de nossas conversas. Palavras que estou a usar neste texto
como “perceber”, “dever”, “entender” e tantas outras não têm lugar na nova
pedagogia e serão retiradas dos dicionários da nova era.
Há muito que se sabe que a Sorte
ou Azar é a filosofia da ignorância, e tudo o que possa acontecer resulta de um
processo criativo. Então…, se nada é fruto do acaso e se tudo resulta de um
processo criativo…, quem cria o mal-estar, doença, pobreza, e tudo o mais; que
cria depressão, infelicidade, enfim…, sofrimento? O próprio que experimenta
essa realidade. Já todos estamos acostumados à ideia de que todas as doenças
crónicas são psicossomáticas…, Certo? São dados fornecidos pela Organização Mundial
de Saúde e que nunca foram contestados. Se as doenças crónicas resultam de uma
somatização psíquica, porque é que os outros acontecimentos não o serão?
Então vejamos: as doenças
crónicas que sustentam a poderosa indústria da doença (segundo a OMS), resultam
da soma das reações ao que acontece no quotidiano (ou seja…, a forma como
avaliamos os acontecimentos, resulta nas doenças físicas e psíquicas).
Certamente que todos aqueles que estão em resistência à verdade ao ler a última
frase tiveram a oportunidade que procurava para justificar a sua negação. E
reagiram com esta pergunta…, “mas… e as crianças que nascem doentes”? É verdade
que há crianças a nascer com doenças graves… Aí para cada caso há a sua
explicações científica…, que poderão ser abordadas mais à frente neste livro.
Mas lembro que as “doenças infantis” ou as “doenças” agudas não resulta de uma
somatização, mas de uma libertação do organismo. Poderemos aprofundar este tema
mais à frente, se ainda as dúvidas persistirem. O importante neste capítulo é
como o princípio da incerteza de Heisenberg abre a porta para uma vida de
possibilidades infinitas. E como usar essas possibilidades infinitas, para a
realização plena e integral.
Então vamos lá fechar este
capítulo do princípio da incerteza de Heisenberg, que nos abre as portas para
as possibilidades infinitas.
O ser humano só pode atingir a
realização e cumprir a sua missão na vida se tiver liberdade, sabedoria e
poder. A mudança de pedagogia obriga a uma mudança de paradigma. E começa em
casa com a mudança de paradigma dos pais e nas escolas com a mudança consciente
dos pedagogos, educadores, mestres e professores antes da mudança de programa
de ensino.
Nos últimos 60 anos houve grandes mudanças nos
programas de ensino em todo o mundo. Os acessos ao ensino superior foram
facilitados e daí não resultou uma melhor qualidade de vida no mundo moderno.
Pelo contrário, a ansiedade generalizou-se, a depressão aumentou, a doença em
geral evolui quase de forma incontrolável. Porque a realização pessoal, só é
possível se existir liberdade, sabedoria e poder.
A missão deste livro, não é denunciar, acusar ou julgar, mas sim aclarar a realidade atual constatando os factos e apresentando soluções. Todos sabemos que sempre foi feito o que se pensava ser melhor, dentro do que podiam e conseguiam enxergar. Tentar julgar, além de ser uma ignorância e estar fora da nova pedagogia, não traz nada de útil, não apresenta soluções criativas para que as gerações vindouras possam desfrutar de liberdade, sabedoria e poder, condições indispensáveis para a realização pessoal. O mesmo que dizer…, cumprir a missão pelo qual nasceu.
A nova pedagogia funciona por
atração através do exemplo, em vez da proclamação de regras ou princípios. Como
é que um pai, mãe, professor podem influenciarem os seus filhos ou alunos para
o crescimento e realização pessoal…, se eles como autoridades se encontram
descontentes e presos aos seus empregos? Onde está a liberdade de escolha? Onde
está a sabedoria para escolher o caminho da realização? Onde se encontra o poder?
Como inverter a situação?
Para encerrar este capítulo vamos
dar como exemplo o emprego de professor, já que estamos a falar da nova
pedagogia da Casa Escola António Shiva®.
Se tudo é feito de átomos,
significa que os átomos são coisas.
Agora vejamos…, todos sabemos da
luta sindical dos professores tanto em Portugal como em outros países do mundo,
para melhores condições de ensino e progresso nas carreiras. Todos temos
consciência que estas formas de luta, não estão a resultar, além de não agradarem
nem a Gregos nem a Troianos. Na verdade, só prejudicam os mais interessados que
perdem a admiração, confiança e respeito pela autoridade do professor. E o
professor perde o poder, a autoestima e liberdade para desempenhar o papel de
educador. Enfim, todos perdem.
Perante a realidade nua e crua de uma carreira
estagnada e falta de condições decentes para desenvolver a profissão de
professor com qualidade…, como é que o princípio da incerteza ou a nova
pedagogia quântica da Casa Escola António Shiva® transformam esta realidade?
Em vez de lutar é preciso
agradecer para ver a mudança acontecer.
O mestre há 2000 mil anos na parábola dos talentos foi bem claro:
“àquele que estiver grato, ser-lhe-á dado e terá em abundância.
Mas aquele que não tem gratidão, mesmo o pouco que parece ter lhe será tirado”.
Fiz esta analogia do nazareno para melhor
explicar o processo da criação dessa realidade. Como é que a gratidão é mais
poderosa para exercer a mudança que uma greve nacional dos professores?
Em primeiro lugar da luta nunca
pode nascer um vencedor. Há sempre apenas perdedores, apesar de muitas vezes
nos tentarmos enganar. A violência gera violência, só o amor pode gerar amor.
Mas vamos lá saber como funciona
o processo…, vamos largar as greves que somente têm beneficiado os órgãos
informativos.
(“o mundo é um grande palco e todos somos os atores principais da nossa realidade, enquanto todos os outros seres, pertencentes aos reinos da natureza são os atores secundários na nossa vida”).
Shakespeare
Os professores estão a viver uma
situação precária, porque aos poucos foram cedendo o seu poder (a frustração
levou-os a criticarem a profissão, o sistema de ensino ou o ministério da
educação, alguns são professores por necessidade não por opção). Entraram na
representação do vitimismo, neste palco da vida. Criando sempre mais e mais
para justificarem o vitimismo e ganharem o ÓSCAR de melhor ator.
Esta realidade não é da exclusividade dos
professores…, mas também dos médicos, enfermeiros, mecânicos, psicólogos,
assistentes sociais, comerciais ou de qualquer outro ramo ou serviço.
Como fazer para alterar esta
realidade? Ou melhor como é que um professor ou outro qualquer profissional não
realizado e feliz, pode transformar a sua profissão decadente em realização
pessoal, paz interior e expansão espiritual e material?
Em primeiro lugar o professor tem
de assumir a sua individualidade, sair da massa (classe); e responsabilizar-se
integralmente pela realidade que experimenta. Só assim se sai da vibração de
vítima e se assume o poder e controlo sobre a sua vida (no próximo capítulo vai
se clarear como a perca da individualidade nos tira a liberdade e o poder).
Depois de assumir a
individualidade e responsabilidade, tudo muda radicalmente porquê? Porque na
representação do seu papel principal, passou de vítima a herói responsável da
sua realidade, no grande palco da vida.
Mas atenção, quando falo
em ser responsável, não me limito à responsabilidade das ações e atos
praticados, mas de tudo o que existe dentro do conhecimento do indivíduo. Sei
que esta parte é difícil de engolir para quem ainda não assumiu a sua
individualidade e se responsabilizou pela sua realidade.
Mas antes de terminar o capítulo do princípio
da incerteza, quero te garantir que tudo é esclarecido ao longo do livro, com
as respostas e soluções concretas perfeitas e criativas, para cada problema
apresentado. Quero também alertar que não tenhas medo de colocar problemas
concretos, pedagogiadanovaera@casaescolaantonioshiva.com
o anonimato é 100% garantido.